terça-feira, 16 de outubro de 2018

Quando eu estava na faculdade, eu tinha um amigo. Frederico, o nome dele. Frew, para os mais íntimos. Mas eu o chamava de Fresno, quando queria pirraçar. 
Na verdade, eu usei o tempo errado ali atrás: não é "tinha", é tenho. Somos grandes amigos até hoje. Mas é que essa história é sobre aqueles tempos lá, antes do Spotify, quando todos os dias voltávamos juntos e ele me deixava em casa, desviando uns três quarteirões do seu percurso. 
Da UFMG até a minha casa, na zona oeste, nós tínhamos uns trinta minutos com algum trânsito. Nesses trinta minutos, ouvíamos a criteriosa seleção musical do carro dele: Wolfmother, Stars, White Stripes, Kasabian. A viagem se alternava entre nós dois cantando e tocando guitarras e baterias imaginárias e conversas nonsense sobre jogos e filmes de terror. 

Nesses tempos difíceis, eu fiquei pensando como é bom ter amigos pra dividir um fone de ouvido (ou o som do carro) e cantar sem a mínima vergonha "Me Plus One" imitando, inclusive, os violinos. 
Pra quem quiser dividir um fone com alguém:





Quando eu estava na faculdade, eu tinha um amigo. Frederico, o nome dele. Frew, para os mais íntimos. Mas eu o chamava de Fresno, quando qu...